POR: Givaldo Calado de Freitas*
1.030 metros acima do
nível do mar. Incrível, não? Mas real. Esse é o pico da "Colina
Magano", em que o visionário Celso Galvão fez construir um monumento ao
Cristo Crucificado.
De lá, se contempla a
cidade de codinomes mil. Que orgulham Pernambuco. Que impressionam o Brasil.
Sobretudo, alguns deles como "Onde o Nordeste Garoa". Que coloca em xeque,
sobretudo, os paulistas.
"Como? Onde o nordeste
garoa? Estais brincando!", disse-me, faz pouco, uma madame paulistana, no
Shopping Cidade de São Paulo. O mais recente, lá, na Avenida Paulista.
E impressionam os
paulistanos e os paulistas de uma maneira geral, porque, na cabecinha deles, no
Nordeste só há lugar para seca, fome e miséria.
Jesus Cristo foi
crucificado para nos salvar no Monte Calvário, lá em Jerusalém.
Penso que Celso, ao
sonhar dar a Garanhuns um monumento ao Cristo, esteve a imaginar alguma
semelhança entre o que desejava representar com o que ocorrera há mais de dois
milênios atrás. Só que ele o fez nas terras das “Sete Colinas” e escolheu a
mais alta, de repente, até, a mais bela, e o Monte Calvário em que Cristo fora
crucificado, na verdade é uma pequena elevação fora dos muros de Jerusalém, ao
norte, perto das portas de Damasco. O nosso Renato Pantaleão, portanto, sabedor
dessa história, levou toda sua arte de escultor à empresa sonhada por seu
querido prefeito.
No Rio, a 709 metros de
altitude, no cume do Morro do Corcovado, temos o Cristo Redentor. Obra símbolo
da cidade e do Brasil, saída das cabeças geniais do escultor Paul Landowsi, do
artista plástico Carlos Oswald e do engenheiro Heitor da Silva Costa. A estátua
tem 30 metros de altura e mais 08 metros de pedestal, tendo sido inaugurada em
12 de outubro de 1931.
Sempre disse que o
Cristo Redentor está para o Rio de Janeiro e o Brasil, como a Estátua da
Liberdade está para Nova Iorque e os Estados Unidos, e a Torre Eiffel para
Paris e a França.
*Figura pública. Empresário
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