quarta-feira, 6 de março de 2019

=> CRÔNICA: SONHANDO


POR: Givaldo Calado de Freitas*

Começo de ano. Limiar, mesmo. Afinal, segundo dia do ano novo. Que nasce, enchendo-nos de sonhos. 

E eu, aqui sonhando, como tantos e tantas da “Cidade Poesia” de Garanhuns, mesmo acordados. 

De repente, em mim, uma lembrança. De Celso, de Souto, de Paulo... lembranças de seus sonhos e de seus desejos. 

De súbito, sou tomado por esses sonhos e desejos. E começo a me perguntar se não são os mesmos sonhos e desejos que carrego comigo, por inspiração deles. Penso que sim, e vejo que prossigo com os mesmos sonhos e desejos deles. De lá de traz, alguns. Mais próximos dos nossos dias, outros.

De repente, ainda, a imagem de Agamenon, que só conheci por fotografia, receitando caminhos para Garanhuns e sua gente: cultura e turismo. Educação e comércio. 

Hoje, passadas tantas décadas, Agamemon voltasse, de certo diria que quanto a educação e comércio avançamos até mais que sua expectativa, mas quanto a cultura e turismo devemos, ainda, e muito. Muito! Por termos feito pouco ou insuficiente. 

De repente, imagens me ocorrem. Do Brasil e do mundo. E eu a dizer aos meus botões “quero ver minha cidade assim: frenética e bonita como dantes sonhada e pensada. Com muita gente de fora, trazendo riquezas. Suas famílias voltando, a exemplo do amigo e família, que se foram, mas que voltam para nós, movidos pelo afã de ajudar Garanhuns ser mais Garanhuns, como queremos.”

Vamos, portanto, fazer da nossa cidade uma cidade turística. Ela tem tudo para sê-lo. 

Esse nosso sonho é exequível -Garanhuns cultural e turística. 

É só querermos. E queremos,  querendo. E querendo, fincados na ideia de Garanhuns forte e promissora. Com emprego e renda para sua gente. 

Ah! Se eu pudesse dizer como Machado de Assis: “o sonho coincidiu com a realidade, e as mesmas bocas uniram-se na imaginação e fora dela.”


*Acadêmico. Figura Pública.

REDIGIDA EM 02.01.2019

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