Quinta-feira (20 de junho) foi feriado de Corpus Christi em algumas cidades, como é o caso de Garanhuns-PE e é bonito ver essa manifestação religiosa e cultural para todas as idades na cidade, na qual os tapetes de Corpus Christi feitos com serragem, borra de café, giz, sal e outros componentes é uma tradição católica popular, que é comum em várias cidades do Brasil e Portugal.
Veja o registro fotográfico desses belíssimos tapetes, basta clicar na imagem abaixo.
Na finalização desta publicação, percebemos a chegada da crônica sobre este dia (20 de junho), elaborada por Givaldo Calado que se encontra a seguir.
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Corpus Christi
Por: Givaldo Calado*
Não! Não sei se devo passar para as minhas “Linhas e Linhas” este dia. Melhor dizendo, esta tarde, esta noite. De repente, na minha mente a máxima pessoana “põe quanto és no mínimo que fazes.” Decido. Inspirado no maior. Maior em Portugal. Maior. Quem sabe? No mundo. Posto que reconheça que nada fiz, além de recordar um passado já distante dessa minha jornada, a máxima de Pessoa incomoda meus ouvidos, pela insistência, pela candência.
É que, hoje, é o dia de Corpus Christi. Portanto, festa do corpo de Cristo, que a Igreja celebra às quintas-feiras, estas seguintes aos domingos da Santíssima Trindade. Portanto, tenho um encontro marcado com esse dia. Pelo que fiz de minha tradição. Pelo que aceito da minha Igreja. Gostando e aplaudindo.
Sempre gostei de participar das missas campais e procissões de Corpus Christi pelas vias públicas da cidade. Aquelas, na Praça São Sebastião. Estas, com destino à Catedral Diocesana. Um e outro, momentos de adoração e de veneração para com a Santíssima Eucaristia. A missa campal na Praça de São Sebastião, meado do pico da Colina Ipiranga, esta, uma das Sete Clinas da “Cidade Poesia” de Garanhuns.
Como dizia o poeta Ronildo Maia Leite, “O céu existe entre Sete Colinas , Garanhuns é de lá.”
E eu diria: também Roma é dos céus. Por elas, suas Sete Colinas, e por estar próxima ao Vaticano. Ele próprio, assentado em uma delas - Vaticano.
Sempre gostei e gosto de ir às missas de Corpus Christi. Por elas e pela história que carrego da Igreja São Sebastião. É que, fora lá, meu altar de batismo. É que fora lá, meu início na Santa Igreja Católica Apostólica Romana.
À época, a residência de meus pais era na Praça Dom Pedro II, próxima a Praça e Igreja São Sebastião.
Missa e procissão deixaram-me gratificado e emocionado, durante seu decorrer. À minha cabeça, imagens da minha jornada. Que estimo vitoriosa. E agradeço a Deus, por isso, todo dia. E, para avançar, a Ele peço paz, saúde, vigor e motivação, também todo Santo dia.
Tarde e noite felizes tive hoje. Pela missa e pela procissão. Enfim, pela celebração ao copo de Cristo na Praça São Sebastião, onde saudei e abracei tantos amigos e amigas.
* Acadêmico. Empresário. Figura Pública.
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