=> Ipojuca inaugura serviço de atenção às mulheres vítimas de violência

O espaço contará com atendimento multidisciplinar composto por psicólogas, advogadas e assistentes sociais

A partir do dia 1° de julho, as ipojucanas passam a contar com um serviço de atenção às mulheres vítimas de violência. Trata-se do Centro de Referência para Atendimento às Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Sexista Dona Amarina. A inauguração será às 10h, na Rua Hilda da Costa Monteiro, n° 94, no Centro do Ipojuca.

Implementado pela Prefeitura do Ipojuca, através da Secretaria Especial da Mulher, a unidade tem como objetivo acolher, orientar e apoiar as mulheres em situação de violência a fim de resgatá-las da condição de vulnerabilidade lhes garantindo cuidado e proteção.

O espaço contará com atendimento multidisciplinar composto por psicólogas, advogadas e assistentes sociais, além de um serviço gratuito de orientação por telefone. O funcionamento será de segunda-feira a sexta-feira das 8h às 17h.

O serviço ainda está articulado em redes de atendimento que incluem as secretarias municipais e o Governo do Estado de Pernambuco.  Em nível local, o órgão está integrado às pastas de Bem-Estar, Saúde, Defesa Social e Educação, além da Defensoria Pública e Conselho Municipal da Criança e Adolescente. Em nível estadual, o aparelho está interligado às políticas públicas de casa abrigo, delegacias especializadas e programas de qualificação profissional.

Para a secretária Especial da Mulher, Dora Pires, essa é uma das maiores ações realizadas pela Prefeitura do Ipojuca voltadas à população feminina. “Pela primeira vez na história do município, as mulheres realmente conquistaram um espaço para protegê-las da violência, além de apoiá-las na recondução de suas vidas como cidadãs”, comemora.

Quem é Dona Amarina?

Amarina Maria do Carmo nasceu em 1932, no município de Escada, Zona da Mata Sul do Estado de Pernambuco. Mas, desde criança residiu no Engenho Conceição Nova, no município do Ipojuca, terra que escolheu para morar e criar os seus três filhos. Ao longo dos 70 anos de vida, atuou como trabalhadora rural na Usina Ipojuca. Foi uma das fundadoras do Sindicato Rural do Ipojuca e também fundou a Associação das Parteiras Tradicionais do Ipojuca. Era uma mulher de vanguarda que lutou incansavelmente em defesa dos direitos trabalhistas e pela emancipação feminina. No dia 3 de outubro de 2010, a guerreira Amarina faleceu no Hospital Dom Helder Câmara, no município do Cabo de Santo Agostinho, sendo sepultada no Cemitério São José, em Ipojuca.

FONTE: Comunicação da Prefeitura do Ipojuca