segunda-feira, 26 de março de 2018

=> CRÔNICA: ANDREA AMORIM

POR: Givaldo Calado de Freitas*


A “Ave Maria” na voz de Andrea é um encanto. E, diariamente, às 18 horas, lá está ela, angelical, linda, bela... da sacada do Palácio Celso Galvão, cantando para uma multidão perfilada, petrificada... num silêncio quase absoluto, porque vez em quando pequenos ruídos. 

Na verdade, não sei se em reverência ao seu criador, Bach, ou à própria Andrea. Que todo dia me surpreende mais com sua versatilidade musical – Rock, Bossa Nova, Forró... sei lá que outros gêneros mais. Agora, Música Erudita.

Já o disse, por aqui, e continuo e continuarei dizendo, por muitos anos, décadas. Que Deus nos permita. 

Eu, não só perfilado, petrificado... diante dela. Eu, sim, em silêncio absoluto, acometia-me das imagens e das vozes de Maria Callas, Luciano Pavarotti, José Carreras, Andrea Boccelli... a cantar, cada um, aos meus ouvidos: 



“Ave Maria, gratia plena
Dominus tecum 
Benedicta tu In mulieribus 
Et benedictus fructus ventris tui Jesus.
................................”

E eu a dizer aos meus botões: “Saiam vozes. Saiam de mim. Hoje, aqui, e agora, eu quero ouvir Andrea Amorim. E só ela, deliciando-me dessa obra prima, genial... de Bach - a ‘Ave Maria’. Saiam imagens indesejadas. Não percebem que vocês não se sobrepõem a Andrea Amorim, sobretudo ao vivo e a cores? Não veem de onde quer que estejam que estamos festejando, já há dez dias, a ‘Magia do Natal de Garanhuns’, e vamos fazê-lo até o dia 31 de dezembro? Portanto, ao longo de 52 dias. De muita alegria e paz. E de muita cristandade?” 

*Figura Pública. Empresário.


Crônica redigida em 18.11.2017

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