No último dia 28, a Associação das Mulheres Plus Size de Pernambuco realizou um desfile de fantasias no Centro Cultural dos Correios no qual a editora-chefe do Blogativo que abraçou a causa do projeto "As Mil Faces de Uma Plus" prestigiou o evento participou do juri para a escolha das Princesas e Príncipes do Carnaval 2018 a convite da da presidente da associação - Gdnia Samia Veras no evento inclusivo que modelos plus e slim brilharam devido a parceria entre Samia e Mozar Ferrer. (Para rever a matéria, basta clicar neste link).
Na platéia do evento mencionado acima, estava um diretor do Balé Popular do Recife que apreciou a atuação das modelos do projeto "As Mil Faces de Uma Plus" que as convidou para uma apresentação especial conjunta com o tradicional balé que será realizada no Teatro Santa Izabel nos próximos dias 3 e 4.
Maiores informações sobre o espetáculo pode ser visto no release do balé publicado na íntegra a seguir.
Despertar Celebração - O canto do Guerreiro Tuxau
*Balé Popular do Recife
O Balé Popular do Recife teve início em 1976, quando o então secretário municipal de Educação e Cultura do Recife, Ariano Suassuna e o artista e encenador André Luiz Madureira, ambos participantes do grupo teatral Gente da Gente, resolveram fazer um trabalho experimental com danças e folguedos populares. o primeiro espetáculo foi encenado pelo então Grupo Circense de Dança Popular. O espetáculo foi um sucesso de público e de crítica, passando a ser apresentado em um circo armado na Rua da Aurora, chamado de Circo da Onça Malhada. O Grupo recebeu apoio de Ariano Suassuna, que na época ofereceu o Teatro Santa Isabel para que lá fosse instalada a sede do projeto. Em maio de 1977, Ariano Suassuna rebatizou o Grupo de Balé Popular do Recife, cuja proposta, foi a de resgatar os festejos e folguedos populares do Nordeste Brasileiro, sempre em sintonia com a dança, o teatro e a música. O Balé Popular do Recife, teve diversos colaboradores na sua formação e desenvolvimento: o Capitão Antônio Pereira, do Boi Misterioso de Afogados; Seu Muniz, da Tribo Caetés; Coruja, passista de frevo, Dona Célia, do Maracatu Cruzeiro do Forte, entre outros. Ainda de acordo com o fundador do grupo, este trabalho de pesquisa consistia não só na observação dos grupos populares, mas em fotografá-los, em catalogar os seus passos de dança, seus trajes e adereços, bem como em gravar suas músicas e em conhecer seus rústicos instrumentos. Com a saída de Ariano Suassuna da Secretaria Municipal de Educação e Cultura do Recife, em 1978, o Balé passou a manter-se principalmente com os recursos financeiros resultantes de suas apresentações no Recife e em outras cidades. Desde então o grupo começou a produzir seus espetáculos. O segundo foi o espetáculo Prosopopeia: um Auto de Guerreiro (1979), foi apresentada no Brasil e no Exterior com mais de mil apresentações onde foi considerado o melhor espetáculo do ano no projeto Mambembão do Governo Federal (1981 e 1984). Em 1982 o Balé começou a atuar na área educacional, com cursos de iniciação a Dança popular, em 1983 surgiu a Escola Brasílica de Expressão Artística. Em 1985 foi montado Oh, Linda Olinda! em comemoração aos 450 anos de Olinda. Em 1987 foi estreado o espetáculo Nordeste: a Dança do Brasil para comemorar os 10 anos do Balé, com esse espetáculo a Cia passou 3 meses na França (1991). Em seguida O romance da Nau Catarineta (1992). Em 2007 comemorando os 30 anos estreou o espetáculo As Andanças do Divino. Em 2009 recebeu do Presidente Lula o título de Honra ao Mérito Cultura. Em 2015 participou da Turnê pelo Brasil do projeto Palco Giratório pelo SESC, onde foi o grupo homenageado. Em 2017 na comemoração dos 40 anos foi criado o espetáculo Despertar Celebração, onde teve sua estreia em Campina Grande. O Balé Popular do Recife já participou de diversos festivais e mostras, no Brasil e no exterior, é um dos mais antigos e tradicionais do Brasil, continua em plena atividade, pesquisando a cultura popular, criando passos e movimentos e ensinando o método da dança brasílica, criado por André Madureira.
Sinopse do Espetáculo
O espetáculo Despertar Celebração, teve sua idealização, a partir de laboratórios desenvolvidos na companhia em 2015, iniciando então o amadurecimento de uma ideia no qual o objetivo, era o resgate das manifestações populares e folclóricas de forma lúdica só que interpretada de formas diferenciadas, para que o público que assistisse a obra, sentisse o impacto dos movimentos tradicionais juntamente, com os movimentos desenvolvido e adaptados através de pesquisas realizada por Angélica Madureira e Marconi Stylebrasil. A ideia surge do contexto sagrado, onde cada dança seria representada de forma divina, onde o desenvolvimento popular e folclórico teria uma ligação ao divino. Na ampliação das pesquisas chegou então no desenvolvimento mais popular, onde fazemos referencia diretamente com as manifestações populares que perderiam forças e tradição no país. Com isso resgatamos algumas manifestações como o reisado, o aboio, o lundum, a ciranda, entre outros ritmos que se encontra no espetáculo. Com esse espetáculo temos como meta de transmitir o resgate, conhecimento e preservação da nossa cultura. Despertar Celebração não é apenas um espetáculo de dança, e sim um resgate da vida cultural do povo brasileiro.
Sonhar e perseverar. O espetáculo teve sua estreia no dia 17 de março de 2017 na Cidade de Campina Grande – PB, convidados para o projeto do Teatro Severino Cabral “Popularização do Teatro”, logo após no dia 10 de maio de 2017 teve então sua estreia nacional no Teatro de Santa Isabel no Recife-PE. Em comemoração aos 40 anos de vida do Balé Popular do Recife. O espetáculo tem como público-alvo, estudantes, professores, portadores de necessidades especiais e toda população geral. O espetáculo é composta por 14 bailarinos em cena, formados pela própria companhia, um iluminador, Camareiro e Coordenador Geral para compor projeto Turnê do espetáculo de dança Despertar Celebração, o qual aprovado na Lei Rouanet, que está em captação para a realização.
Para Apresentação nos dias 03 2 04 de março de 2018, contamos com a participação especial da meninas da associação “As mil faces de uma plus”.
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