quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

=> Estudantes da área da saúde encarnam palhaços e encantam pacientes do Hospital São Camilo

Especialista comenta a importância de trabalhos com foco na humanização para o tratamento dos pacientes internados e também para o cotidiano dos funcionários

Uma das principais tendências em saúde para 2018 é o investimento na melhora da experiência durante a passagem do paciente pelo hospital. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a palavra “saúde” significa o estado de completo bem estar físico, mental e social. Para alcançar essa definição, o atendimento humanizado é imprescindível.

Com o objetivo de aprofundar as relações entre equipe multiprofissional de saúde e paciente, a Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo recebe em suas Unidades os Narizes de Plantão. Um grupo de estudantes do Centro Universitário São Camilo, em São Paulo, criado em 2010, que se fantasiam de palhaços e visitam instituições de saúde para tornar a rotina dos internados mais leve.

Segundo a psicóloga do Hospital São Camilo, Rita Calegari, os Narizes de Plantão oferecem a oportunidade de pacientes, familiares e funcionários pararem por uns instantes o que estão fazendo e se debruçarem na relação, poética e lúdica, com o palhaço. “O símbolo do palhaço é associado à alegria e descontração - e esse contraste do palhaço com o ambiente hospitalar pode aliviar a tensão e propiciar momentos de relaxamento.”

O grupo, que é formado por futuros médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e biomédicos, também se dedica a aprender com os pacientes, afinal, não é só na sala de aula que se ganha conhecimento.

A especialista explica que o trabalho de humanização é fundamental para o tratamento e para a melhora de muitos pacientes. “Somos humanos e, como tal, precisamos da relação com o outro, do vínculo e do afeto positivo para enfrentar os momentos complicados para superá-los. As ações de humanização visam resgatar no ambiente hospitalar o atendimento às necessidades de acolhimento e empatia, tanto de pacientes como de funcionários.”

Para Elaine Francischinelli, filha de um paciente de 79 anos que recebeu a visita do grupo, o trabalho é um diferencial. “A visita deles é um algo a mais. A rotina do hospital pode ser muito difícil e a visita dos palhaços ajuda a passar a hora, a distrair e deixar o paciente em um ambiente mais humanizado. Foi uma surpresa muito boa e, com certeza, ajuda no resultado final do tratamento.”

No site dos Narizes de Plantão (http://narizesdeplantao.com.br/) é possível conhecer estudos sobre o impacto que o humor tem na vida dos pacientes. Além disso, nas páginas oficiais do grupo é possível acompanhar as atividades e conhecer melhor o trabalho.

Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo
A Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo é composta por três modernos hospitais que fazem parte da história da capital paulistana: Pompeia, Santana e Ipiranga. Excelência médica, qualidade diferenciada no atendimento, segurança, humanização e expertise em gestão hospitalar são seus principais pilares de atuação. As Unidades têm capacidade para atendimentos eletivos, de emergência e cirurgias de alta complexidade, como transplantes de medula óssea. Hoje, a Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo presta atendimento em mais de 60 especialidades, oferece ao todo 685 leitos e um quadro clínico de mais de 3,7 mil médicos qualificados. Seus hospitais possuem importantes acreditações internacionais, como a da Joint Commission International (JCI), renomada acreditadora dos Estados Unidos reconhecida mundialmente no setor, a Acreditação Internacional Canadense e a da ONA (Organização Nacional de Acreditação). A Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo faz parte da Sociedade Beneficente São Camilo, uma das entidades que compreende a Ordem dos Ministros dos Enfermos (Camilianos), uma entidade religiosa presente em mais de 30 países, fundada pelo italiano Camilo de Lellis, há mais de 400 anos. No Brasil, desde 1928, a Rede conta com expertise e a tradição em saúde e gestão hospitalar.

FONTE: Marina Bitencourt – Máquina Cohn & Wolfe

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