POR: GIVALDO CALADO*
Hoje, convidaram-me para almoçar. “Onde?”, perguntei. Deram-me o nome do restaurante. Que, aqui, esqueço. Mas para lá fui. Aliás, fomos. Todos!
Quando lá chegamos, incontinenti duas lembranças me ocorreram: Dr. Miguel Arraes e Zuleide Pereira. Ele, na condição de cliente, sempre presente, do “Vale”. Ela, na qualidade de gestora da casa.
Tantos anos depois, volto, hoje, àquele recanto. De repente, reencontro-me com um passado, posto que não tão distante, e me encho de histórias e de lembranças.
Começo a sentir a presença/ausência de duas personagens, modelos de persistência e dedicação em suas vidas: Dr. Arraes e Zuleide. Duas ausências, portanto, sentidas, ali, naquele que é mais do que um simples restaurante. É este e mais um oratório de recordações.
Ah! Será que por suas ausências o “Vale das Graviolas” teria mudado de nome? Mas só mudou de nome. Porque até seus recantos continuam os mesmos. Incólumes, inteiros... preservação que aguça nossas lembranças. E nos leva a continuar chamando-o de Vale. Vale das Graviolas. Vale de Zuleide. Vale de Dr. Arraes. Vale...
Dr. Arraes se foi. Está em outro plano. Zuleide, ainda entre nós. Ativa. Altiva. Valente... Como naqueles bons tempos. E torcendo por sua Garanhuns. Como sempre torcera.
*Acadêmico. Figura Pública.
REDIGIDA EM 12.07.2018
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