terça-feira, 14 de janeiro de 2020

=> Observatório da Sé fará monitoramento mensal da poluição luminosa para Campanha Internacional "Globe at Night"

Na quarta-feira (15), o Observatório Astronômico da Sé dá início a uma nova estratégia de participação na campanha mundial “Globe at Night”, que busca chamar a atenção para o impacto da poluição luminosa. Em 2020, todo mês, o Observatório terá um dia de observação para medir o brilho do céu noturno e monitorar a poluição. Por meio de um formulário disponível no site do “Globe at Night”, os visitantes poderão verificar as constelações visíveis a olho nu e os efeitos da iluminação urbana para a visibilidade do céu. Também terão telescópios disponíveis para complementar e comparar suas observações.O Observatório da Sé funciona de 16h às 20h.

Os dados observados vão enriquecer a campanha global, que vem sendo realizada há 13 anos. Neste período, mais de 180.000 medições foram feitas em 180 países. Com isso, é possível monitorar os níveis de poluição e comparar tendências ao longo dos anos para verificar os impactos. 

Qualquer pessoa, de onde estiver, também pode contribuir com a campanha. É só acessar o formulário, escolher uma constelação para observar e anotar suas impressões:



MENOS LUZES, MAIS ESTRELAS – Há pouco mais de um século, era possível andar à noite e  ver o arco da Via Láctea no céu noturno. Visualizar milhares de estrelas era parte da vida cotidiana dos diferentes povos e servia como inspiração para pensadores e artistas, como  Van Gogh, Holst ou Shakespeare. “O excesso de luz, gerado por um processo desorganizado de urbanização, ofusca o brilho das estrelas, atrapalha a pesquisa astronômica, perturba os ecossistemas, gera problemas à saúde e desperdício de energia”, ressalta Cleiton Batista, da Coordenação do Observatório da Sé.

Segundo os organizadores da Campanha, a poluição luminosa pode ser reduzida com bastante facilidade: proteção adequada das luzes, utilização apenas da quantidade necessária de iluminação e uso de lâmpadas energeticamente eficientes e com espectros apropriados.  

Fonte / Texto: Fabiana Coelho - Comunicação do Espaço Ciência

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