terça-feira, 11 de agosto de 2020

=> CRÔNICA: CELULAR

 POR: GIVALDO DE FREITAS CALADO*

Claro que nada tenho contra o celular. Ele teria sido um dos grandes inventos para melhor aproximar as pessoas. Agora, que ele traz incômodos... Ah, traz! Máxime nas horas de refeições, e quando a gente está pegando um “mergulho”.

Outro dia disse isso a um amigo, e lá foi ele, de pronto, a dizer: “Desliga, ‘bicho’! Nessas horas, desliga. Aí, ele não te incomoda.”

Perfeito: o celular desligado não toca. Também não toca o telefone se estiver fora da tomada. Mas, e quem tem família distante? Pais, filhos ou netos que, justo nessas horas, ligam, sobretudo quando você se encontra dormindo. Como fica? E, diga-se, no caso de alguma urgência?

É horrível o celular tocar, você em um restaurante; em um elevador, ou qualquer lugar público. Eu não atendo. Depois retorno. A menos que saiba que se trata de alguma urgência ou se é alguém que está distante e tem horário para ligar. Aí, que faço?

Saio para atender fora do ambiente em que me encontro, claro se não estiver em um elevador.

Outra época eu estava em São Francisco, na Califórnia, e meu celular tocou. Era da empresa. Atendi! E mal me dirigia para fora do restaurante seu gerente se dirigiu a mim e me disse que era proibido, e outras coisas a mais, do tipo: “Vou levar à débito de sua conta a multa pela transgressão.”


Essas regras a gente têm que ter em mente. São civilizadas.

Portanto, de educação. Porque incômodo você estar a ouvir alguém falar ao celular em ocasiões como essas, e, depois, você não tem o menor interesse pelo assunto de que tratam.


IMAGENS: ACERVO E DIVULGAÇÃO

REDIGIDA EM: 26/05/2020

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