Arte e educação foram os protagonistas na tarde da última quinta-feira (21), no auditório da Autarquia do Ensino Superior de Garanhuns (Aesga). O momento foi marcado pelo lançamento do livro “Espaço e Forma na Arte de Brennand: Um Convite ao Imaginário”, de autoria dos alunos da Escola de Referência Miguel Arraes de Alencar. A confecção da obra foi resultado de uma viagem/aula dos alunos da escola, ao Instituto Ricardo Brennand em Recife, em agosto deste ano.
Discursos emocionados, sinceros e envolventes criaram um ambiente interativo, em que os presentes se sentiram à vontade para darem o seu depoimento no evento. As observações feitas por eles quanto à viagem ao Instituto versaram entre os elementos que compõem o ambiente de estudos, a leitura cultural das peças, e o sentimento despertado neles, com este contato. Feliz com o resultado da obra, a gestora da Miguel Arraes de Alencar, Alyne Bezerra, declarou que o livro é fruto de um desafio proposta à referida escola, e que, segundo ela, a união como marca da escola, refletiu nos alunos, para a concretização deste sonho. “Foi algo que motivou não só os alunos, mas também os professores”, disse.
A secretária de Educação, Janecélia Marins, afirmou que este é o resultado dos saberes que a escola proporciona. “Educação se faz com prazer e a arte nos leva a conhecer outros mundos”, complementou a secretária, adicionando ao assunto que aluno mais família é o que faz a educação, e que a escola só ajuda a família a educar os filhos.
Na ocasião, pós doutora em Arte e Educação, Maria das Vitórias Negreiros do Amaral, afirmou que a arte serve para ampliar a visão crítica de mundo, bem como para discutir o que se vê, lê e ouve, em rádios, TVs, revistas e jornais. “A arte nos revela as culturas, por meio de elementos que observamos. Pois eles nos revelam como e onde vivem, e em qual meio estão inseridos”, declarou. “É preciso viajar para que conheçam outros lugares, minha gente. Mas, acima de tudo conheçam a cultura da sua cidade, pois em todo o lugar tem arte”, incentivou. “De uma fivela de cabelo, quando a uso para me sentir melhor e mais bonita para alguém, a mesas, cadeiras e desenhos; ou o simples fato de arrumar a casa, isto é arte”, disse ela, ao justificar que para tudo é necessário pensar antes, pesquisar e imaginar como será a utilização do produto, e seu resultado final para o consumidor.
Texto: Cássia Amaral (Secretaria de Comunicação de Garanhuns)
Edição: Cloves Teodorico (Secretaria de Comunicação de Garanhuns)
Foto: Cássia Amaral/ Esc. M. Arraes
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