Uma operação surpresa em formato de blitz marcou a sexta-feira (17) na rodovia PE-38, estrada de acesso a Porto de Galinhas, e após o girador, na estrada de acesso à Praia de Maracaípe. Participaram homens da Guarda Municipal (SDS), do Controle Urbano (Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente), ligados à Prefeitura do Ipojuca, além de quatro servidores do Detran-PE. O objetivo foi verificar a regularização das vans e dos buggies de passeio, bastante utilizados para o transporte de turistas.
No caso específico das vans de turismo, além da documentação do veículo e do condutor, sob responsabilidade da Guarda e do Detran, estava sendo pedido ainda o alvará de funcionamento da empresa responsável, expedido pela Prefeitura do Ipojuca. “Além disso, nós estamos pedindo a lista de passageiros e a presença de um guia turístico, o que é obrigatório”, afirmou o gerente de Controle Urbano, Antônio Calixto.
Já no caso dos buggies, além da habilitação (com permissão para transporte remunerado), do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) e do alvará expedido pela Prefeitura, era exigido que o carro tivesse a placa vermelha (específica para transporte remunerado) e os dois adesivos correspondentes à permissão da atividade. A placa cinza (comum) configura uma situação irregular. Já para os taxis, além de toda a documentação anterior, foi exigida ainda o selo de aferição do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), referente à regularização do taxímetro.
“A operação está nota 10. Vou até telefonar para o prefeito e dar os parabéns. Não se pode prejudicar 238 que estão regularizados, por causa de 40 que não estão”, afirmou o bugueiro Genivaldo José da Silva, 51 anos, que transportava turistas de São Paulo.
No primeiro ponto da blitz, próximo ao acesso do Hotel Armação, um veículo ficou retido porque o condutor não portava o alvará e desacatou um guarda municipal, mesmo após este lhe ter dado a oportunidade de buscar o documento. No segundo ponto, oito autuações foram registradas, entre duas apreensões de CNH vencidas, uma devido ao condutor estar usando sandália, quatro sem portar a CNH e, o mais grave, um motorista que estava embriagado.
FLAGRANTE
O caso que mais chamou atenção na operação, entretanto, não foi proporcionado por um condutor de van ou buggy. Jorge Luiz de Souza Silva, condutor de uma Meriva, ficou sem ação ao atingir o bloqueio montado pela Guarda Municipal e Detran, após o girador da estrada de acesso a Maracaípe. Ele simplesmente parou o veículo no meio da pista e baixou a cabeça, despertando a atenção geral. Ao ser abordado, o guarda verificou que ele estava totalmente embriagado ao volante, situação semelhante aos outros dois passageiros. Imediatamente, foi pedida toda a documentação (a CNH foi aprendida) e ele foi levado à Delegacia da Polícia Civil, em Porto de Galinhas, para a autuação pelo Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV), após a negativa de se submeter ao teste do Bafômetro, e a lavratura de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), pelo qual irá responder.
Foi arbitrada uma fiança de um salário mínimo (R$ 724,00). A multa neste caso (infração ao artigo 165 do Código Brasileiro de Trânsito - Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência...) é considerada gravíssima e a multa é de R$ 1.915,30, podendo ocasionar a suspensão do direito de dirigir por 12 meses, após um procedimento administrativo. A reincidência ocasiona a cassação da CNH.
FONTE: Assessoria de Comunicação da Prefeitura do Ipojuca
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