Boa parte dos turistas que chegam a um hotel ou pousada pelo país deve se lembrar de ser convidado, ainda no balcão, a preencher uma ficha com o tempo de permanência no destino, o número de acompanhantes, o meio de transporte e o local de residência, entre outros dados.
O envio dessas fichas é obrigatório para todos os estabelecimentos que atuam legalmente e possuem, portanto, registro no Cadastur, o Sistema de Cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam no setor do turismo. Até 2012, no entanto, a maior parte desses papéis não chegava banco de dados do Ministério do Turismo.
Com a digitalização do sistema, porém, um grande número de estabelecimentos abandonou a ficha impressa. Alguns, inclusive, passaram a permitir que o cliente preencha estas informações de casa, pelo site, o que se convencionou chamar de “web check-in”.
De acordo com dados do Ministério do Turismo, mais de 5,8 milhões de fichas de hóspedes foram encaminhadas por 1.627 hotéis e pousadas. Os dados são enviados pela internet, por meio de um aplicativo eletrônico oferecido pelo próprio MTur. Os dados são criptografados, como medida de segurança. O Ministério também investe em novas soluções de segurança para evitar a perda desses dados no próprio sistema do hotel.
Até a Copa de 2014, a meta é implantar a plataforma digital em cerca de 50% dos meios de hospedagem que estão no Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur) do MTur, o que corresponde a aproximadamente 3,7 mil empreendimentos, entre hotéis, pousadas e albergues.
“O Sistema Nacional de Registro de Hóspedes (SNRHos) do Ministério do Turismo, criado para informatizar a Ficha Nacional de Registro de Hóspedes (FNRH), vai traçar o perfil do turista e do meio de hospedagem, além de orientar a tomada de decisões em políticas públicas federais de turismo”, disse Gastão Vieira.
FONTE: Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo
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