segunda-feira, 23 de março de 2020

=> CRÔNICA: A HORA É DE PENSARMOS NA GENTE

POR: GIVALDO CALADO DE FREITAS



Notícias correm sobre as eleições deste ano. Para uns, devem ocorrer como previsto, inclusive na data, três de outubro. Para outros, elas devem ser prorrogadas para 2022, e na mesma data das de presidente, governadores, senadores e deputados.
Não absolvo essas notícias. Devo dizer, hoje, e já, há dias, que meu foco é outro. É nesse do noticiário de todo dia, e do dia todo. E que aflige a todos nós.
Agora, tenho que dizer, as notícias sobre as eleições deste ano são de natureza oportunista e golpista, que não devemos subscrever, porque queremos eleições, sim, e no modelo que a boa prática democrática nos ensina, com igualdade de condições para todos os seus postulantes e, sobretudo, com a distância e desemprego da máquina do governo, que para ela temos que alargar, mais ainda, os nossos olhares.
Como eles fazerem, sem ela? Aí que se cuidem os falsos democratas e os usurpadores do erário público. Os bons P O L Í T I C O S (estes escritos em caixa alta e soletrados) sabem como fazer, mesmo sem poderem ir às ruas. Ah! Eles sabem!




A hora, minha gente, é de pensarmos nas pessoas. Todas as pessoas - empresários, que já vinham em dificuldades, estas agravadas por esse cenário planetário; profissionais liberais; trabalhadores formais e, sobretudo, informais. Enfim, a hora é de pensarmos nesses 230 milhões de brasileiros, espalhados na imensidão do nosso Brasil, e, em particular, na nossa gente sofrida, que em sua maioria não faz sequer uma das três refeições em seus dias a dia.
Contas do governo? Equilíbrio fiscal? Seu fechamento? Parece brincadeira, nessa crucial hora. Como tem sido referido, desde de lá de trás, até agora.
Brigas com a China, e com os governadores dos estados brasileiros? Agora, não só do Nordeste? Ora, parece-me ausência de sentimento humanitário, porque em bloqueio o discernir entre o melhor: o Estado ou a Nação?
A hora é de nos darmos as mãos, metafórica e não literalmente falando, deixando ao largo, bem ao largo, vieses políticos. E pedir a Deus que salve a nação brasileira, e todos nós da “Cidade Encanto”, da “Cidade Poesia” de Garanhuns.

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