sexta-feira, 27 de março de 2020

Crônica

Por:Givaldo Calado de Freitas*


Exilado... Sim, afastado do bom convívio social. Sei lá! São tantos os termos que dão, que prefiro dizer “em casa”. No que não estaria inovando. Sendo diferente. Porque, das emissoras, ouço a cada instante: “Fique em casa”. E cá estou eu, cercado de livros, na minha biblioteca. Biblioteca? Ah! Parece pretensão dizê-lo. Simplesmente, cercado de livros, e usando esse magnífico aplicativo, invenção bendita desse genial ucraniano, Jan Koum - o WhatsApp. 
De repente, o celular dispara. No outro lado da linha, um amigo-irmão a cobrar: “Vamos cuidar da chapa. O tempo urge. Vi vários se reunindo, cuidando, articulando ... Todos, nem aí às receitas da OMS e do governo.” Disse: “Deixa comigo. Sou homem de atender às ordens do governo, sobretudo às cobertas de razão, de evidência, de discernimento e, portanto, de sabedoria.” 
E continuei: “Quem tem prazo, não tem pressa. Vamos cuidar de matar o ‘bichinho’. Depois, cuidaremos disso. Aliás, sabendo que você merece toda minha confiança, posso adiantar que a ‘chapa’ de que você fala já está quase pronta, e vai surpreender mandatários, e quem pensa que sabe das ‘coisas’, e faz questão de apregoar.”
“De mais a mais, amigo, quem pensa que estamos sós que se cuidem, porque quando nosso ‘time’ entrar em campo será pra valer. E que se respeite às leis desse país.”
“Ah! Sobre elas, estaremos atentos, diligentes, vigilantes... e disso o futuro falará.”

“Agora, amigo, não me queira lembrar à teimosia extrema. Suicida. E, aqui, eu me refiro ao Japão, que parece querer repetir 1945. Sim, a Segunda Guerra Mundial, quando o mundo, já celebrando a paz, desde maio, o Japão só veio a se render em setembro daquele ano. É que ele queria mais guerra. Mais guerra, forçando os Aliados - Estados Unidos da América, Reino Unido e China - exterminarem Hiroshima e Nagasaki, resultando em milhares de mortes e feridos pelas nucleares de urânio e de plutônio.

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