De 16 a 20 de abril, o Espaço Ciência abre as portas para o conhecimento indígena. Os visitantes poderão dançar Toré com os povos Fulni-ô; construir uma zarabatana; confeccionar pinturas corporais ou cerâmicas com argila; participar de brincadeiras indígenas; descobrir a física que se esconde por trás do arco e flecha; aprender a se guiar pelo céu e pelas estrelas. A programação ocorre também no Observatório Astronômico da Sé, onde será possível, entre outras coisas, participar da observação de constelações indígenas.
Um dos destaques da programação na Semana dos Povos Indígenas são as apresentações culturais e bate-papo com um grupo dos Povos Fulni-ô, de Águas Belas, parceiros do Espaço Ciência. Além das apresentações, eles estarão vendendo seus artesanatos. Para consolidar a parceria, o Espaço Ciência está arrecadando alimentos não perecíveis para contribuir com a comunidade Fulni-ô.
Serão seis diferentes oficinas. Os visitantes poderão construir observatórios indígenas e entender como os povos antigos se guiavam pelo céu e pelas estrelas. Poderão fazer tinta de urucum para fazer pinturas corporais. Ou meter a mão no barro enquanto descobre sobre a arte da cerâmica e pigmentação indígena.
Outra opção é aprender sobre a confecção de remédios com plantas e sobre a química das especiarias. Já na oficina “Demarcando Terras Indígenas”, que acontece no Mapa Gigante do Museu, os visitantes perceberão como os territórios indígenas foram progressivamente reduzidos.
As brincadeiras são outro ponto forte da programação. A meninada poderá se divertir em jogos como o “Jogo da Onça”, “Futebol Indígena”, “Corrida da Tora” e o popular “Cabo de Guerra”. Poderá também construir uma zarabatana e aprender o quanto há de física em armas indígenas como o arco, flecha e estólica.
Haverá ainda programação especial em alguns pontos permanentes do Museu. No Planetário, uma projeção diferente mostra um pouco da astronomia indígena. No auditório, haverá apresentação de filmes com lendas indígenas. Na oca, haverá contação de histórias e bate-papo. No dia 19 de abril, a todas essas atividades, soma-se a palestra com o cacique Boró, da comunidade Fulni-ô, que ocorre no horário da tarde.
NO OBSERVATÓRIO ASTRONÔMICO DA SÉ, um dos pontos altos será a observação de constelações indígenas. Estarão visíveis as constelações do Veado, Joykexo, Homem Velho, Queixada da Anta e Ema Branca – dos povos Guarani; e Cabo do Enxó, Moquém, Garça, Jabuti e Cobra de Ânus Grande – dos povos Tukano. Haverá ainda projeção de filmes, pintura de elementos da Astronomia Indígena, observação com telescópio e oficina sobre o uso das Cartas Celestes.
O Espaço Ciência, Museu Interativo de Ciência vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado, funciona de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h às 17h; e nos fins de semana, das 13:30h às 17h. O Observatório da Sé funciona de terça a domingo, de 16h às 20h.
Texto: Fabiana Coelho - Assessora de Comunicação do Espaço Ciência
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