POR: Givaldo Calado de Freitas*
Brasil perder nas oitavas? Que nada! Nem pensar. Vai ser um show de bola. E, às quartas, lugar seguro. E delas, às semifinais. Por certo. Sem o menor fiapo de dúvida. É uma questão de agenda. E só. Mas tudo no “papo”. E, na final... o hexa.
Tivemos os grupos. O nosso: “Grupo E”. Por ele passamos. Show de bola! Poderia ter sido melhor. Sempre poderia. Coisa do futebol, já o disse em outras “Minhas Linhas e Linhas”. Mas passamos. Fomos classificados às oitavas e, destas, às quartas.
Nas quartas, todavia, ficamos - “Linhas e Linhas” que não gostaria de tecer.
“Givaldo, 03 minutinhos, e o jogo acaba.” Lá me vem um amigo com essa. E eu aqui. Já sabendo da nossa... De repente, os versos de Odilo Costa Filho me ocorrem: “E teço versos como quem refaz / a vida”.
Que termine logo esse jogo porque, já, já, fico louco. Poeta não sou. Deus não me deu esse dom.
Mas o mundo não acabou, nem vai acabar. Vai continuar. Aliás, já continua. Bola pra frente!
O futebol, nosso maior ópio, como querem alguns. A religião, como querem outros. O trabalho, como prefere querer Mário Quintana.
Ópio de coisa nenhuma. Precisamos da diversão. Também da religião. Por igual, do trabalho.
No futebol, diga-se, nós somos os melhores. Nenhuma seleção ostenta tanto. Sim. Cinco estrelinhas. Cinco canequinhas.
Se queremos outras, como já o desejamos desde 2006? Mas claro que queremos! Mas temos que entender que nessa - 2018 - não deu. Fica pra próxima.
Atirar contra nossos atletas, nossos treinadores, nossos preparadores... não anula o resultado adverso que tivemos no dia de hoje. Só nos coloca como selvagens diante do mundo. E isso é feio pra todos nós. Nação brasileira.
Deixemos-lhes, portanto, voltar em paz, seguros... Até sob nossos aplausos... às suas famílias. E por que não?
Precisamos mostrar ao mundo da nossa grandeza. Da nossa fidalguia. Enfim, da nossa civilidade.
Entendamos que a hora; que a vez; não era do Brasil. Mas que outras horas. Mas que outras vezes virão. Como vieram em 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002.
E até 2022.
*Acadêmico. Figura Pública.
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