=> Apresentações de Patrimônios Vivos marcam a abertura do Palco Instrumental (Garanhuns)

Polo localizado no Parque Ruber van der Linden recebe grandes nomes da música nacional até o sábado (28)

A programação do Parque Ruber van der Linden, conhecido como Pau Pombo, no 28º Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), começou nesta terça-feira (24), com o Palco Instrumental. O polo, que descentraliza os shows que acontecem na Praça Mestre Dominguinhos, receberá grandes nomes da música — como o violonista goianiense Rogério Caetano, e o pianista pernambucano Vitor Araújo, até o próximo sábado (28).

Em sua abertura, o polo recebeu a apresentação do baixista garanhuense Joãozinho Souza, que já possui mais de 20 anos de carreira, tendo tocado com músicos como Celso Pixinga e Arthur Maia. Após uma temporada em São Paulo, Joãozinho retornou a Garanhuns para o show. “Já toquei muitas vezes nesse palco, mas abertura é a primeira vez que eu faço. No festival são vários polos com muita música boa, cultura e arte”, finalizou.

Em seguida, foi a vez da Banda Musical Curica, que completa este ano 170 anos. Fundada no ano de 1848, no município de Goiana, em Pernambuco, a banda tinha inicialmente a intenção de abrilhantar as  festas da paróquia local. O grupo foi contemplado em 2002 com o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco. O recifense Adalto Cunha prestigiou os shows e declarou que o local é um dos seus preferidos em todo o festival. “Já venho pro FIG há oito anos, e sempre procuro o Palco Instrumental, que realmente  é um polo que me atrai mais em relação aos outros”, afirmou.

A noite contou ainda com apresentações de frevo, e do Maestro Ademir Araújo, que também tem o título de Patrimônio VIvo do estado. A programação do Palco Instrumental segue nesta quarta-feira, a partir das 17h, com Choro, Baião e Cia; Coisas 2018 — Tributo a Moacir Santos; o show Bandolins para Jacob - 100 anos, com Marcos César, Betto do Bandolim, Moema Macedo e Rafael Marques; finalizando as apresentações de amanhã, que sobe ao palco é o saxofonista carioca, Leo Gandelman. 

Texto: Aquilles Soares — (Secom/PMG)

Foto: Nichole de Andrade — (Secom/PMG)