Por: Givaldo Calado de Freitas
Nos noticiários de nossos dias a dia, fala-se muito de despesas e de custos... de seus aumentos, por conta do combate à pandemia do coronavírus, como se estivessem a impactar as nossas contas, a ponto de comprometer o nosso equilíbrio fiscal.
A defesa desse equilíbrio, no bojo da ameaça porque passamos, não tem o menor sentido, sobretudo diante da situação em que vivemos, quando o “bichinho” ainda se encontra a caminho da gente brasileira, não se podendo estimar o tamanho da sua ferocidade e letalidade. Ademais, o temor do governo não tem o menor sentido, quando se sabe que até o STF já decidiu sobre o assunto, ou seja: por salvar vidas, deixando, à margem, esse tal de ajuste de números, ou, como eles gostam de dizer, ajuste fiscal.
Ora! Ora! Contas? Que contas? Vamos cuidar de nossos irmãos. Vamos cuidar de toda a gente brasileira.
O exemplo que nos dá os países do planeta põe-nos na segurança de que estamos na contramão deles. O que temos feito, até agora, para combater esse mal, configura-se muito longe do preciso.
Não adianta ficarmos em nossas casas como alguém de nossos palcos a dizer, teatralmente, “estou com medo, estou com medo”. Pelo contrário, temos que colocar o medo de lado, e agirmos para vencer esse novo inimigo do homem.
Com efeito, a OMS deve ser a nossa bússola, e o nosso governo tem que falar menos em contas e em equilíbrio fiscal, e mais em gente. Só, em gente. Porque nossa gente nunca precisou tanto dele.
Ao trabalhador não se poderá, amanhã, atribuir a culpa por uma maior extensão e propagação desse mal, porque, ao invés de ter ficado em casa, estava no trabalho, a pretexto de que dele precisava para comprar o pão de cada dia. Para prover seu mínimo sustento e de sua família.
“FIQUE EM CASA!”, diz o planeta, através da ciência de todos seus povos.
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