POR: GIVALDO CALADO DE FREITAS*
Em crônica anterior, eu dizia, enfaticamente, diante de um cenário cada vez mais desesperador que “não quero negócio com esse mal que, a cada dia, é mais presente entre nós de forma insaciável, invisível e letal.” E chegava a questionar: “Que fazer contra esse mal? Não sei! E penso que ainda não é dado a ninguém saber. Para nós, é doença nova. Que carece de muito estudo, e a ciência vem estudando.”
Ao flexibilizar e abrandar os seus cuidados e proteções, o homem volta a ficar exposto ao vírus da doença, que se aproveita, e, impiedoso, covarde e letal, parte com maior fulgor contra seu inimigo, o homem.
Os números estão aí. Que deles falem a China. Que deles falem a Itália. Que deles falem os próprios EUA. Que deles já falem, o Brasil.
Tudo parecendo voltar ao cenário de meses atrás. Que fazer? Pergunta de difícil resposta, porque em jogo a vida x a economia. No que pese os ardorosos defensores da economia desdenhar desse inequívoco entender.
Penso que a opção terá que ser pela vida. No Brasil, caminhamos para quase 1 milhão de infectados com registros de cerca de 45 mil óbitos. Já, já, seremos o primeiro país do planeta.
Se não queremos essa situação para nossa nação. O caminho é claro: não há outro, enquanto a ciência não descobrir o veneno capaz de ceifar esse mal: isolamento social.
REDIGIDO EM: 29/05/2020
IMAGENS: DIVULGAÇÃO
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