Amigos!
Tenho recebido inúmeras mensagens de aplausos pela defesa que faço da nossa economia, com foco na geração de emprego e renda para nossa cidade.
Hoje, no entanto, recebi uma mensagem que me deixou muito intrigado e surpreso, sobretudo por ter partido de onde partiu que, por uma questão ética, guardarei o nome de seu autor comigo.
Ei-la:
“O que a rede hoteleira oferece, e os comerciantes para realização do Garanhuns Jazz Festival? Tudo tem custo!
Lembro bem quando tinha a Garanheta a rede hoteleira não participava com nada, praticamente, só quem bancava forte era Ferreira Costa e Antarctica. E, lógico, a Prefeitura com a estrutura. (Com as devidas correções exigidas pela língua portuguesa).
Minha resposta:
Ah! Amigo!
Tendo pena do que você me diz.
Nossa ajuda? Do trade? Do comércio? Total!
Com muito imposto. E para os três níveis - municipal, estadual e federal. E não só os hotéis. Toda a economia. E ainda a rede hoteleira se dispor de ajudar com mais 5% de seu líquido ao município.
Agora, em um Festival como o Jazz e outros todos faturam. Do franelina ao empresário. O público é seletivo. Vem pra gastar. É apreciador da boa música, como ele chama.
Muitos me perguntam. Você fez a conta de quantos mil reais perdemos? Claro que fiz, e expus pra todos pelas redes sociais. E estão nas “Minhas Linhas”, Volumes I e II.
Garanhuns não perdeu mil. Perdeu milhões de reais.
No último ano, ou seja: em 2.015, faturamos cerca de R$ 10 milhões de reais.
Gravatá, já em 2016, faturou cerca de R$ 25 milhões de reais. Porque tudo lá é mais caro: hotéis, restaurantes, bares, comércio... deixo-o à vontade, amigo, para comparar.
Imaginem quanto, esse ano, eles vão faturar. Pelo menos, R$ 40 milhões. Nós faturaríamos, pelo menos, R$ 20 milhões.
O Garanhuns Jazz Festival chegou a taxa de ocupação de 91%. Considerada excelente pela Indústria Hoteleira.
É triste. Muito triste. Para uma cidade que precisa tanto de emprego e renda para sua gente.
Agora, é preciso que se pense no coletivo.
GIVALDO
Sabe a resposta do autor da mensagem? Silêncio. Depois soube que estava com vergonha de mim. Tenha vergonha não. Eu tenho Cristo no coração.
Texto / Fonte: Givaldo Calado
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