POR: Givaldo Calado de Freitas*
Você me fez lembrar minha mãe: “Meu filho, jardim sem rosa não é jardim.”
É como se a rosa, para ela, fosse a flor das flores. Também pudera. Nos jardins da Dantas Barreto, suas carícias às roseiras, tomavam seus filhos de ciúmes. Com elas falava. Parecia até perguntar-lhes se a água estava fria demais. Mais fria que o próprio frio da sua “Cidade Serrana”. “Amorno a água?”, parecia-nos, ela, querer perguntar às suas queridas roseiras para exacerbar nosso ciúme.
Quem sabe, se por isso, gostamos tanto de roseiras. De seus frutos, rosas, elas, quer brancas, amarelas, vermelhas em seus diversos tons. Por sua beleza. Por seu aroma único, agradável e inconfundível.
Uma rosa é uma rosa. É uma rosa, definia, genialmente, Carlos Lacerda. E sua definição sempre me levou ao que me dizia minha mãe sobre o seu jardim.
Outro dia, uma amiga me dizia que “casa com flor é casa com amor”. Fiquei a me perguntar: e se essa for rosa branca, amarela, vermelha, com suas derivações, que tamanho de amor não teria esse lar?
* Acadêmico. Empresário. Figura pública.
REDIGIDA EM 12.08.2019
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