O Centro de Controle de Zoonoses, localizado no bairro Francisco Figueira, conhecido popularmente como Cohab 2, é um complexo vinculado à Secretaria de Saúde do Município. Possui locais para abrigar animais de grande e pequeno porte e tem como atribuição fundamental prevenir e controlar as zoonoses, a exemplo da raiva e dengue. É dotado de três laboratórios o de controle de tuberculose, outro para acompanhar casos de esquitossomose, e o terceiro para casos de dengue.
O CCZ atualmente tem a frente o médico veterinário Kleber Fernandes que junto à sua equipe, conta com o apoio da Secretaria de Saúde, bem como do Prefeito Izaías Régis. “Estou administrando o órgão como o próprio prefeito me recomendou, como se fosse a minha casa. Para isso conto com a primorosa ajuda de todos que fazem o Centro de Zoonoses e que tanto se dedicam a cumprir o nosso papel social junto à população garanhuense”, ressaltou.
A instituição também desenvolve o Programa “Zoonose nos Bairros” junto à comunidade escolar, desenvolvendo uma série de ações voltadas para prevenção à raiva, posse responsável dos animais e à dengue. As atividades acontecem mensalmente nos bairros e leva a população a refletir sobre o seu papel na consolidação do sentimento de responsabilidade, com atitudes de prevenção às doenças e contra maus tratos dos animais. Na mesma oportunidade o Centro oferece vacinação e vermifugação em cães e gatos, como também consultas e animais para adoção.
Desde janeiro até o início do mês de junho, foram feitas 298 adoções de animais por meio do órgão. No espaço rural foi possível imunizar contra a raiva 1.926 cães e gatos. Além disso, no próprio Centro de Controle foram resgatados 213 animais de pequeno ou grande porte, com pagamento de R$ 16 ou R$ 32 reais, gerando para a Prefeitura uma receita de mais de 6 mil reais. “São números expressivos, principalmente quando se leva em conta que estávamos parados”, salientou Kleber Fernandes.
Outro ponto importante que a população às vezes não chega a tomar conhecimento é de que todos os animais que se encontram no Centro, como cavalos, bois, vacas, jumentos, cães e gatos apreendidos e que ficam dias ou meses esperando que alguém os resgate ou adotem, recebem alimentação diariamente.
No Centro de Controle de Zoonoses da cidade trabalham cerca de 100 pessoas. Do total 66 são agentes do trabalho contra a dengue, mais 16 no Centro de Controle Ambiental, sete na luta contra a esquistossomose, seis na atividade de apreensão (incluindo motoristas) e cinco na vigilância sanitária. A repartição conta ainda com três veículos – duas carrocinhas e um caminhão.
Texto: Centro de Controle de Zoonoses com adaptações de Ilana Dias (Secretaria de Comunicação de Garanhuns)
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