Por: Givaldo Calado de Freitas *
Da “Última flor do Lácio, inculta e bela”, GRATIDÃO, é a palavra que mais venero. Intrínseca, e, extrinsecamente. Sobretudo, intrinsecamente. Porque, de dentro d’alma. Porque, de dentro do coração.
Ah! Como é gostoso e lindo esse gesto: GRATIDÃO. Ah! Como é grande e venerável esse gesto, GRATIDÃO.
Ela que vem com a gente, lá de trás. Do bem nascer.
Não prática, não tem GRATIDÃO, quem dela não conheceu cedo. Muito cedo. Ainda bebê, criança... Portanto, ainda nos braços de seus pais. Portanto, ainda acolhido em seus berços.
Da alegria dos pais com a alegria e o sorriso de seu recém-nascido, dá-se o primeiro passo ao ensino da GRATIDÃO. E esta começa pelo agradecer ao Senhor Criador do Universo, pela criaturinha, linda, perfeita, a abrir seu sorriso encanto, até poético.
Ah! Cervantes, em "Dom Quixote", Parte Primeira, Capítulo XXII, não precisava ter ido além. Ele teria dito tudo. Tudo do que o homem precisava ouvir, naqueles e nestes tempos.
Veja, ainda naquele tempo... Que século? Calma! Vou dizê-lo! Século XVI, Cervantes, lapidar e, genialmente, pontuou: "É de gente bem-nascida agradecer os benefícios recebidos, e um dos pecados que mais ofendem a Deus é a ingratidão."
Sou grato à minha cidade por tudo que me conferira e me confere ainda hoje, nessa minha jornada. E digo mais: até pelo que alguém possa dizer que não conferira, sou grato. Porque, antes, muito antes de seu desejo, estive, estou e estarei nas mãos da vontade de Deus Pai, meu Criador.
Redigida em 26/05/2020.
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